A incontinência urinária é definida como “qualquer perda involuntária de urina”. Na comparação entre os sexos, sua incidência é maior entre as mulheres.
O escape de urina é uma queixa que independe da idade e pode ser classificado em vários tipos, porém hoje citarei dois deles.
Algumas pessoas apresentam um tipo de incontinência classificado como Urgência. Nesta situação o indivíduo pode ou não apresentar aumento na frequência urinária, porém caso não consiga chegar imediatamente ao banheiro, ocorre perda da urina.
Outro tipo de incontinência muito comum, é a Incontinência de Esforço. Nestes casos ocorre perda de gotas, jatos ou de toda urina em situações de aumento da pressão intra-abdominal, como por exemplo durante a tosse, espirro, risada forte ou praticando exercícios na academia.
Nos últimos anos, houve um crescimento intenso no número de clínicas e estúdios de pilates. O método tem como um de seus pilares a ativação da musculatura profunda de abdômen, o “power house”. Dessa forma, utiliza como comando verbal durante a realização dos exercícios a: contração abdominal e do assoalho pélvico. Possivelmente por conta disto, popularizou-se a ideia de que o pilates auxilia no tratamento da Incontinência Urinária.
Porém cada vezes mais, estudos científicos vem confirmando que o trabalho desta musculatura, com profissional especializado na área, através de aparelhos e técnicas específicas realizada na região, apresenta alto nível de resolutividade para esses casos. O Fisioterapeuta Pélvico realiza uma avaliação minuciosa, que consiste na compreensão da situação apresentada durante a conversa com o paciente, além de uma avaliação física e íntima. Sendo assim, o Fisioterapeuta Pélvico consegue mensurar e quantificar a condição muscular desta paciente, além de orientar sobre adaptações que deverão ocorrer no dia a dia desta paciente.
Outras técnicas como RPG ou até mesmo a dança melhoram a percepção corporal, além de outros benefícios, porém não são eficazes no tratamento da Incontinência Urinária.