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Vaginismo: Fisioterapia ou Psicologia?

Neste caso não existe “OU”, mas sim “A” escolha do Profissional capacitado para te ajudar neste processo. O vaginismo tem aspectos físicos, tratáveis pela Fisioterapia Pélvica e Psicológicos com impactos emocionais, que necessitam de acompanhamento com psicólogo.

Sou uma profissional mega adepta do trabalho em equipe e não consigo entender como ainda existem profissionais que se julguem capazes de fazer tudo sozinhos para tratar esta ou aquela disfunção… mas enfim opiniões(rs)

Por que ir ao Psicólogo? 

A #psicologia é uma área tão maravilhosa! Nos permitindo o entendimento de situações e vivências que por vezes não tínhamos ideia de seu impacto em nossas vidas e o quanto nos influenciam nas tomadas de decisões. Vivências que ficam lá em nosso lugar o mais íntimo, super escondidas e secretas. É por isso que ela precisa estar junto do tratamento para o vaginismo.

Por que ir ao Fisioterapeuta Pélvico? 

Este é o profissional especializado e capacitado para te acompanhar durante o tratamento, auxiliando nos aspectos físicos. Te dará suporte, oferecerá instrumentos e incentivos ao longo de todo o processo. Pois sabemos que o tratamento do vaginismo é global, não se reservando a técnicas isoladas. É realizado trabalho de respiração, relaxamento, melhora da coordenação e função do assoalho pélvico, termoterapia, Biofeedback…  

Posso tratar o vaginismo sozinha? 

Na verdade existem instrumentos como os #dilatadores que são vendidos sem prescrição e auxiliam no tratamento do vaginismo. Porém vale lembrar que muitas vezes (se não em todas), o problema da mulher que sofre com o vaginismo é muito mais do que apenas colocar e tirar dilatador… tem mulheres que utilizam até o último e continuam com dor durante o sexo #dispareunia. 

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Criança faz Fisio Pélvica?

Sim ! Algumas crianças precisam fazer tratamento oferecido pelo Fisioterapeuta Pélvico. Mas é estranho pensar né? Por que associamos disfunções do Assoalho Pélvico com o envelhecimento, pós operatório, período gestacional … Mas algumas crianças podem ter disfunções do trato urinário inferior e coloproctológicas.

  • Quais são estas disfunções?

Geralmente dos 2 aos 5 anos ocorre a maturação das funções esfincterianas, sendo assim a criança conquista o controle de segurar o xixi e as fezes. Em alguns casos, devido a vários fatores, podem ocorrer dificuldades neste processo levando aos escapes diurnos de urina, enurese (perda de xixi durante o sono), postergação da micção (quando a criança segura o xixi até o limite, podendo ter escapes), escapes fecais e constipação intestinal. 

  • Como é feito o tratamento?

Existem aparelhos e técnicas direcionados para o tratamento em pediatria. O Biofeedback é um aparelho amplamente utilizado em crianças, porém vale ressaltar que utilizamos por Eletromiografia de Superfície, diferentemente do utilizado em adultos. A eletroestimulação parassacral é outra técnica que vem sido comprovada em diversos estudos sobre o tema. Além destes equipamentos, são realizados exercícios que visam coordenação e controle de tronco, musculatura estabilizadora, que cada vez mais tem se mostrado eficazes no tratamento destas crianças. 

  • É doloroso?

Não! O tratamento em pediatria não é invasivo, muito menos gera dor. A terapia quando realizada com crianças é lúdica, para que facilite a colaboração destes com a terapia. 

  • Vale lembrar que é necessária avaliação prévia para ponderar o tipo de tratamento mais adequado. Ao observar sintomas converse com o pediatra de seu filho para ponderar a necessidade de levá-lo ao urologista e nefrologista pediátricos. Eles poderão te  auxiliar e indicar a Fisioterapia Pélvica além de outros profissionais na área da saúde, como o Psicólogo, nutricionista e T.O. para melhora do quadro de seu filho.
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Fisioterapia Pélvica: O que é?

Várias vezes percebi olhares (e ouvidos curiosos) quando falo que sou Fisioterapeuta Pélvica. Acredito que primeiramente na mente de algumas pessoas a Fisioterapia se resume em pilates e exercícios com pesinho e bola. Algumas pessoas conhecem a Fisio Neurológica e na área desportiva, mas poucas ouviram falar na Fisio para prevenção e reabilitação dos músculos íntimos. E esta falta de conhecimento não se limita apenas para o público em geral, mas aos próprios profissionais da saúde. 

O que é? 

A Fisioterapia Pélvica é a área da Fisioterapia que atua na prevenção e reabilitação das disfunções que acometem a região do assoalho pélvico, feminino e masculino, de crianças, adultos e do idosos. 

O que trata? 

De maneira geral a Fisioterapia Pélvica atua na prevenção das Disfunções do Assoalho Pélvico e no tratamento da: Incontinência Urinária, fecal e de flatos; Constipação (e impactos negativos dela no AP); Disfunções sexuais femininas (vaginismo, atrofia do canal vaginal) e masculinas (disfunção erétil); Preparação da mulher para gestação e parto; área pediátrica no tratamento de escapes urinários diurnos e enurese (perda involuntaria de urina que ocorre durante o sono).  Existe ainda o tratamento para mulheres com endometriose, sexualidade masculina… é uma área muito abrangente!

Como são os exercícios? 

Os exercícios são realizados especificamente na região íntima, de maneira treinar dentro da necessidade observada na avaliação funcional do Assoalho Pélvico. Da mesma maneira que tratamento o joelho quando está com dor, tocando e direcionando o exercício, realizamos um treino específico na região íntima.

Prevenção e auto conhecimento? 

Além do tratamento das disfunções citadas, o Fisioterapeuta Pélvico atenta-se com a orientação quanto aos cuidados preventivos e auto-conhecimento da região íntima. Conhecendo o que é normal fica muito mais fácil identificar quando algo está errado. A prevenção é sempre a melhor alternativa. 

Trabalho em equipe. 

É imprensidível que o Fisioterapeuta Pélvico relize um trabalho em conjunto com o urologista, ginecologista, coloproctologista, nefrologista, pediatra, psicólogo, nutricionista, enfermeiro, T.O dependendo do caso apresentado. Uma equipe multiprofissional trará resultados mais completos.

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Períneo Tenso

Você sabia que algumas pessoas podem apresentar a musculatura do assoalho pélvico (região conhecida popularmente por períneo) tensa? Pois é… tendo em vista que este é um grupo muscular assim como os outros músculos estriados do nosso corpo, ele também pode apresentar-se tenso.

Ao contrário do que muitos pensam, um períneo excessivamente contraído não é sinal de região intima saudável para a prática sexual, ele pode prejudicar nos esvaziamentos , durante a micção e a evacuação, pode ser a causa de infecção urinária de repetição, além da dor durante a relação sexual. Por esta razão, eu (aqui expressarei uma opinião pessoal) não gosto desta generalização da prática do exercício íntimo sem avaliação prévia…. Existem orientações gerais, porém nosso treino deve ser personalizado!

O estresse é fator da tensão? 

Por vezes observa-se que o estresse, seja o causado pelo trabalho ou própria cobrança exagerada é maior causador da tensão no Assoalho Pélvico (AP) do que uma profissão específica. 

Quais outros fatores podem estar relacionados? 

Evacuações dolorosas, postura inadequada (mantendo posição de encurtamento por longos períodos), excessivo fortalecimento da região abdomino-pélvica, pós operatório na região íntima (episitomia) e/ou pélvica, ciclismo de competição podem ser fatores que desencadeiam tensão no AP. A falta do conhecimento da região íntima 

Presente em ambos os sexos? 

Sim! Por isso esteja sempre atento ao seu corpo. Demorar para iniciar o xixi, xixi com interrupção de fluxo, dor durante relação sexual e dor para evacuar são sinais de alerta. 

Como posso tratar? 

O Fisioterapeuta Pélvico após uma boa anamnese e avaliação física da musculatura do assoalho pélvico, poderá utilizar algumas manobras e técnicas de terapia manual. O Biofeedback pode ser utilizado, pois através de um display luminoso ou gráficos permite melhor percepção e consciência corporal do paciente. A massagem perineal e liberação de pontos gatilhos na região perineal também podem ser técnicas realizadas.

Dicas para cuidados em casa? 

  • Respire: A respiração é uma maneira de relaxar. Inspire profundamente puxando o ar pelo nariz e expire soltando o ar pela boca. Repita algumas vezes e se possível crie um ambiente agradável, com som e iluminação ambiente. Reserve alguns minutos do seu dia para você.
  • Alongue-se: O auto alongamento é uma ótima maneira de se conectar com seu próprio corpo, permitindo melhor conhecimento e percepção corporal, além de relaxar seus músculos. 
  • Posicione-se para o xixi e cocô: Sente-se com os pés apoiados em um banquinho ou degrau de maneira que seus joelhos fiquem levemente mais altos que seus quadris é uma maneira simples, mas que permite melhor relaxamento de seu assoalho pélvico, facilitando os esvaziamentos. 
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Exercícios Íntimos


Você sabia que existem exercícios para sua região íntima? E que os benefícios destes exercícios vão além da sexualidade, podendo ser realizados para previnir as disfunções da musculatura do assoalho pélvico?


Quem pode fazer?

Todas mulheres podem (e devem) iniciar os exercícios íntimos 

Quando devo iniciar?

O quanto antes. Pensando que a cada momento estamos sobrecarregando nosso assoalho pélvico com o aumento de pressão causado pela tosse/espirro/pulos/corrida/levantar peso… precisamos melhorar o mecanismo de ativação dos músculos íntimos para minimizar o impacto.

Mulheres na #menopausa devem fazer?

Com certeza! Geralmente neste período há um decréscimo de hormônios importantes como o estrogênio que ajuda na manutenção da força muscular. Se pensamos em exercitar os músculos “do tchauzinho” que ficam “moles”, por que não pensar nos músculos do assoalho pélvico?!

Quais são os benefícios?

Alguns dos benefícios são:

  • prevenção das disfunções como incontinência urinária/fecal/flatos;
  • Melhora do auto-conhecimento e percepção da região íntima;
  • Melhora da sexualidade/fase de resolução (orgasmo);

Existe contra-indicação?

Geralmente evita-se orientar exercícios para pessoas que estejam com infecção urinária ou em fase inflamatória de hemorroidas. Em Gestantes o ideal é ter a liberação médica…

Como fazer?

Para iniciar precisamos da consciência desta região. Sente-se em uma cadeira reta para que você consiga sentir está região. Coloque uma mão na barriga e outra no bumbum (pois estes músculos devem estar relaxados durante o exercicio). Imagine que fará uma força de “segurar pum” ou “segurar o xixi”. Pronto você está exercitando seus músculos íntimos! Agora observe quantos segundos consegue manter esta contração e repita 10 vezes para iniciar. É importante uma avaliação do Fisioterapeuta Pélvico para te deixar mais segura, mas se você não tem disfunções, é uma maneira de começar. 

Cuidado importante…. NUNCA realize o exercício durante a micção! Para fazer xixi precisamos estar relaxadas, se não iremos arrumar um problema 😰 

Sugestão: faça este exercícios durante a relação sexual ou em seus momentos de intimidade e comprove os benefícios😏

Artigos Saúde da Mulher

Vaginismo… Existe tratamento?

Vaginismo é o nome dado a contração involuntária dos músculos do assoalho pélvico que impede, total ou parcialmente, a penetração na vagina, impossibilitando a relação sexual. É um tipo de disfunção sexual feminina (DSF). Mas não está relacionado apenas com a sexualidade, ele também traz prejuízos à saúde dificultando ou impedindo a mulher de realizar exames ginecológicos de rotina, fazer uso do absorvente interno ou toque do próprio dedo em sua genitália.

Qual é a causa?  

Existem vários fatores que podem causar o vaginismo como por exemplo o abuso físico ou sexual, procedimentos médicos que foram traumáricos, dor durante a tentativa ou primeira relação sexual,  medo de engravidar, religião radical. Classificamos o vaginismo em primário, quando a mulher nunca conseguiu ter penetração vaginal, e secundário quando a mulher conseguia ser penetrada porém em algum momento de sua vida iniciou bloqueio. O que por vezes intriga a mulher é que ela apresenta desejo, excitação e orgasmo, tem lubrificação normal mas não conseguem realizar o coito. 

Qual é o tratamento?

O acompanhamento ginecológico, de preferência com um ginecologista que tenha ênfase em sexualidade é muito importante principalmente num primeiro momento para diagnosticar o caso e orientar a mulher.  

A atuação do psicólogo é importante pois em alguns casos, como citado cima,  o histórico de abuso sexual ou algum outro trauma relacionado a sexualidade. Quebrar alguns tabus é muito importante, além da educação em saúde sexual ser peça chave é fundamental em todo processo. 

Atualmente tem-se falado muito sobre a atuação de uma área especifica da Fisioterapia , chamada Fisioterapia Pélvica. E não fica só no discurso não: existem inúmeros artigos científicos que vem mostrado a importância da atuação da fisio pélvica no tratamento do vaginismo. 

Como funciona a Fisio Pélvica? 

No consultório eu percebo que muitas mulheres chegam com medo durante a consulta, mas sempre gosto de explicar que o problema não está só no assoalho pélvico tenso, existem músculos internos de coxa, glúteo, abdômen que também influenciam na dinâmica da pelve e precisam ser trabalhados.  

Como ferramentas podemos citar a cinesioterapia com ênfase nos movimentos de quadril, alongamentos e liberações miofasciais; associados a melhora da dinâmica Respiratoria pois muitas mulheres (pasmem) não sabem respirar direito (é isso não é uma exclusividade das mulheres não…); uso dos dilatadores vaginais (os mais famosos, mas que sozinhos não conseguem resolver o problema); o queridinho da Fisio Pélvica Biofeedback (sendo que neste casos não é interno e sim por eletrodos de superfície colados externamente, na vulva). 

Fundamental saber que …  

VAGINISMO TEM TRATAMENTO E CURA!! Se você conhece alguém que sofre com o vaginismo ou se você sofre com ele, busque orientação com profissional qualificado! Cada caso é um caso e é necessário avaliar todo conjunto de informações para chegar a meta de tratamento. O que não dá é ficar sofrendo por anos ou deixar de curtir sua sexualidade com qualidade… SENTIR NA RELAÇÃO NUNCA É NORMAL 

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Perda de xixi? Conheça as causas

Muito comum , porém não deve ser considerada normal, a #incontinenciaurinária pode acometer a mulher em todas as fases da vida.

A perda de urina involuntária, seja ela na forma de pequenos escapes (gotinhas de #xixi na calcinha), moderados (perda de urina em jatos) ou severos (estes sim quando a mulher perde toda urina) causa impacto social além de higiênico, diminuindo a #qualidadedevida dessas mulheres.

✅Por que ela ocorre? 

Alterações hormonais, presentes no período gestacional e pós parto, a #menopausa e a sobrecarga causadas por atividades físicas de alto impacto 🏋️‍♂️(#Crossfit , #jump e #corrida) e também a gestação e/ou parto por via vaginal são situações que podem provocar a incontinência urinária.

✅Como tratar?

Existem vários tipos de tratamento que dependem da fase de vida, do tipo de incontinência e severidade do quadro.

Em alguns casos o melhor tratamento a ser realizado é o cirúrgico, porém atualmente tem-se apostado cada vez nos resultados obtidos pelas #FisioterapiaPelvica . Em alguns casos e quando a Fisioterapia é realizada por um profissional habilitado e com experiência na área os resultados são excelentes.

✅Existe prevenção? 

Sim! Existem exercícios que fortalecem a musculatura do assoalho pélvico e ajudam prevenir a incontinência urinária. São exercícios direcionados a esta musculatura podendo ter como auxílio os #conesvaginais por exemplo, nas fases mais avançadas do treino.

E você mulher, já exercita seu períneo? Quanto antes tivermos esta consciência muito melhor será nossa relação com esta musculatura tão importante. Os exercícios ajudam na prevenção das disfunções do assoalho pélvico e alem disto, ajudam na melhora das função sexual feminina 😏Vale super a pena não é?

#ginecologia #urologia #sexualidade #empoderamentofeminino #santos013 

Destaque Saúde da Mulher

VERDADE ou MITO: Incontinência Urinária

A musculatura do assoalho pélvico é um importante grupo muscular responsável por funções como a continência urinária e fecal ao se contrair; contribui para a sustentação dos órgãos pélvicos; seu relaxamento permite o esvaziamento intestinal/miccional, além de ser via de parto. 

Sempre quando eu participo de eventos ou que coloco novos post por aqui, recebo perguntas sobre o assunto e percebo o quanto ele ainda gera dúvidas. Com isso resolvi escrever algumas verdades e mitos para responder as dúvidas mais comuns. 

  • O pilates e yoga tratam a incontinência urinária (IU).  

MITO. O tratamento para a incontinência urinária se da através de exercícios que são direcionados e específico realizado na musculatura do #AssoalhoPélvico (AP). A #FisioterapiaPélvica é a área da Fisioterapia que trata as disfunções que acometem esta musculatura.  

  • A #incontinênciaurinária é mais comum na mulher.  

VERDADE. Devido a anatomia feminina, alterações hormonais e #gestação, a mulher sofre sobrecarga no assoalho pélvico e com isso está mais propensa a este sintoma. 

  • A cirurgia é indicada em todos os casos.  

MITO. Existem vários tipos de incontinência urinária, sendo assim o tratamento depende da fase de vida da mulher, do tipo de incontinência e severidade do quadro. Existem casos onde a cirurgia é indicada, mas em outros a Fisioterapia Pélvica é a primeira linha de tratamento. Em alguns tipos de incontinência se faz necessário o uso de medicamentos específicos, sendo importante a avaliação de um #uroginecologista/ #urologista. 

  • É normal ao envelhecer.  

MITO. Não é normal, porém é comum com o passar dos anos. A incontinência urinária pode estar presente em qualquer fase da vida, desde a infância até a idade mais avançada por motivos diferentes que a desencadeiam. Perder urina nunca é normal! Os pequenos escapes, que as vezes acontecem durante uma tosse ou espirro, ao levantar peso ou no exercício da academia, são indicativos de que algo não está bem e se faz necessário atenção e tratamento.  

  • Existe prevenção para a IU.  

VERDADE. Existem exercícios que fortalecem a musculatura do assoalho pélvico e previnem a IU. São exercícios realizados na região e direcionados para esta musculatura, como por exemplo os exercícios de kegel. Mas atenção: é muito importante a supervisão de um profissional qualificado na área de Fisioterapia Pélvica para que você realize os exercícios corretamente. Após uma avaliação você será orientado para realizar o treinamento em casa e fará com mais segurança. 

  • A IU é sempre causada pelo #partonatural. 

MITO. A incontinência Urinária tem várias causas, uma delas é o estresse causado durante o trabalho de parto, mas além disto a sobrecarga que ocorre durante a gestação, os exercícios físicos de impacto (jump, levantamento de peso), multiparidade, e alterações hormonais que ocorrem no #pósparto e #menopausa também podem causar IU. 

  • Exercícios como #Crossfit, #jump e corrida prejudicam o assoalho pélvico.  

VERDADE. Existem estudos científicos que vem estudando a prevalência e incidência das #disfunçõesdoassoalhopélvico relacionados com a prática de exercícios físicos que sobrecarregam essa musculatura. Tem sido observado que eles podem causar a incontinência urinária de esforço. A solução é ter uma atenção especial com o assoalho pélvico da praticante destes exercícios realizando um trabalho preventivo. 

Saúde da Mulher

Live: Função e Disfunção Sexual Feminina

Na próxima quarta-feira dia 13/11, eu e a @saudeintima_macedo faremos uma live com o tema: Função e Disfunção Sexual Feminina. Conversaremos sobre a importância da atenção feminina com a sexualidade, o autoconhecimento íntimo e as principais disfunções que acometem o #assoalhopelvico feminino.

O evento será online, a partir das 20h. Não fique de fora!

#urologia #ginecologia #fisiopelvica #santos #santoscity

Destaque Fisioterapia Pélvica

Xixi? Eu faço depois…

Você conhece alguém que passa horas sem urinar? Por vezes essa pessoa inicia seu dia de trabalho ou vai para escola/faculdade e segura o xixi até o último instante? Este mau hábito é muito comum, mas nem um pouco normal. A correria do dia-a-dia é tão intensa que quando vamos perceber nos “esquecemos” de nossas funções básicas! 

Nossa bexiga é um órgão que tem como principal função armazenar o xixi para que no momento e local ideais possamos esvaziá-la. Porém algumas pessoas ignoram o desejo miccional e postergar a ída ao banheiro para urinar. Este hábito ao longo do tempo pode resultar em infecções urinárias, dificuldades para esvaziar a bexiga totalmente gerando resíduo pós micção e até mesmo escapes de urina. É muito comum crianças que chegam para iniciar tratamento devido queixa de calcinha ou cueca molhada quando chega da escola e quando questiono sobre as micções, geralmente os pais relatam que a criança segura o xixi por muitas horas. 

Em média, devemos urinar cerca de 5 a 8 vezes por dia, tendo intervalos de cerca de 2:30 a 3 horas entre as micções. É claro que isso é diferente entre as pessoas, sendo sempre importante conhecer o caso para fazer a melhor orientação. A realização de um diário miccional de 2 dias auxilia no tratamento para que possam ser feitas adaptações para mudanças nos hábitos diários. 

Algumas dicas que podemos usar em nosso dia-a-dia são: 

  • Aumento da ingesta hídrica: Ao tomar água possibilitamos que nosso corpo fique hidratado e além disso, favorecemos a limpeza de nossas vias urinárias, durante a micção. 
  • Xixi com hora marcada: Por vezes é interessante que criemos uma rotina de micções, pois devido ao hábito de postergar o desejo miccional ocorre a diminuição na percepção de que a bexiga está cheia. Portanto atente-se aos horários que faz xixi. 
  • Relaxe e… urine: É muito importante atenção para que ao urinar façamos o mais relaxado possível, sem realizar força para expulsar a urina, fazendo o “xixi até o final”. A posição sentado, com os pés apoiados no banquinho e corpo inclinado para frente auxilia na boa eliminação! Esta dica eu passo tanto para as crianças quanto para os adultos. 
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