Intestino preso é uma das denominaçōes populares dada ao quadro caracterizado por alteração

do trânsito intestinal que resulta  na constipação ou obstipação intestinal.

Dessa forma, a frequência das ídas ao banheiro para evacuar (“fazer cocô”), tornam-se menores.

Durante o acompanhamento clínico são utilizadas  algumas escalas, como a escala de Bristol que classifica as fezes conforme  seu formato e tamanho.

Sinais da Constipação

  • É muito importante que estejamos sempre atentos quanto as  evacuaçōes das crianças. Por vezes, fezes grandes e ressecadas  causam dor, fazendo com sintam medo da próxima ida ao banheiro.  Atençāo quanto a caretas durante o ato e choro. A ausência de evacuaçōes por dois ou três dias também é sinal de alerta.

  • Pensando no lado emocional, precisamos nos policiar com a maneira que lidamos com o cocô. Algumas famílias  tratam o cocô com nojo ou de maneira pejorativa, podendo resultar na retenção das fezes.

  • Algumas crianças sentem medo de ir ao banheiro devido ao tamanho do vaso sanitário, assustam-se por serem  pequenas e sentem-se inseguras com a possibilidade de desequilibrar e “entalar” ou cair para dentro do vaso  (abaixo explico como resolver essa situação).

Orientações

  • Alimentaçāo: Com certeza adaptações na alimentação,  tornando-a rica em fibras além da boa ingesta hídrica sāo essenciais. O acompanhamento comum profissional nutricionista com ênfase em pediatria, é interessante para os devidos cuidados.

  • Adaptaçōes físicas do banheiro: Para auxiliar seu filho, compre um redutor de assento e um banquinho para que toda a vez que ele for ao banheiro, tanto para o “xixi quanto para o cocô”, sente-se confortavelmente e possa relaxar  toda sua musculatura com a segurança de que não irá se desequilibrar e cair. Vale ressaltar que isso será realizado somente após a fase do desfralde.

  • Acompanhamento médico: Em alguns casos, se faz necessário o acompanhamento com médico  gastropediatra, que poderá orientar medicamentos para auxiliar nestes casos.

  • Fisioterapia Pélvica: Esta especialidade da Fisioterapia também tem seu papel, orientando posicionamentos, realizando exercícios específicos e utilizando aparelhos como o Biofeedback com eletromiografia de superfície que promovem  um maior conhecimento corporal por parte da criança, para que esta entenda o que deve acontecer com seu corpinho durante a evacuação.