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“Anismo”: O que é isso?

Este “termo” causa curiosidade, mas anismo ou dissinergia do assoalho pélvico é quando ocorre uma contração paradoxal ou relaxamento inadequado da musculatura do assoalho pélvico durante o momento que vamos “fazer cocô”.  

Geralmente as pessoas que sofrem com esta disfunção também são constipados. Vários fatores influenciam na formação do bolo fecal e quando associados com esta dificuldade do relaxamento eficaz do assoalho pélvico pode gerar mais problemas. Por isso precisamos observar fatores físicos, mas também a melhora dos hábitos alimentares. 

Sinais de alerta? 

Fezes finas ou que não tenham bom calibre, fezes tipo “cocô de cabrito”, dor durante a evacuação, utilização frequente de laxantes. Nos casos mais graves, o indivíduo pode apresentar prolapso do reto (devido ao intenso e crônico esforço realizado). 

Quando devo tratar? 

O quanto antes! Se você percebe dificuldades relacionadas com constipação procuro um nutricionista. Já no aspecto físico e importante uma avaliação médica realizada pelo proctologista que poderá avaliar teu caso, pedir exames e encaminhá-lo para a Fisioterapia pélvica. 

Qual é o tratamento? 

Após a avaliação da musculatura do assoalho pélvico, além da dinâmica pélvica e respiratória, serão selecionadas as técnicas mais adequadas para o caso. Amplamente difundido, o biofeedback vem apresentando excelentes resultados. Por meio deste aparelho o Fisioterapeuta Pélvico consegue auxiliar o paciente na melhora da atividade desta musculatura, promovendo e treinando principalmente o relaxamento. 

Quais os riscos? 

Como principal risco podemos citar hemorróidas e nos casos mais avançados o prolapso de órgãos pélvicos. O esforço ou a pressão realizada de maneira errada, pode sobrecarregar estas estruturas e evoluir para problemas mais graves e que podem repercutir na necessidade cirúrgica. 

O que posso fazer em casa? 

  • Horário para evacuar e não postergar o desejo evacuatório; 
  • Hábitos alimentares e aumento da ingesta hídrica (procure um Nutricionista para melhores resultados); 
  • Prática regular de exercícios físicos; 
  • Posicionamento ideal para evacuar: Utilizando um banco ou apoio para os pés, afastando seus pés e joelhos, mantendo um bom posicionamento postural (coluna ereta). 

Ressalto que estas são orientações gerais e não substituem uma avaliação completa.

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Teleatendimento

Em meio à crise em saúde relacionada ao covid-19, o Conselho de Fisioterapia em caráter excepcional permitiu a realização do teleatendimento. Desta maneira, para o acompanhamento dos pacientes a distância quanto para orientação inicial em novas consultas.

Esta é uma alternativa em meio a atual situação em que nos encontramos. Se você quer saber mais sobre esta modalidade de atendimento, entre em contato comigo, farei agendamento por direct ou WhatsApp, realizando atendimento por vídeo chamada.

Fisioterapeuta Mariana Gato Silva Lessa, Crefito 3: 176414

Pós graduada em Fisioterapia Pélvica e Dermatofuncional 

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Fisioterapia Pélvica: O que é?

Várias vezes percebi olhares (e ouvidos curiosos) quando falo que sou Fisioterapeuta Pélvica. Acredito que primeiramente na mente de algumas pessoas a Fisioterapia se resume em pilates e exercícios com pesinho e bola. Algumas pessoas conhecem a Fisio Neurológica e na área desportiva, mas poucas ouviram falar na Fisio para prevenção e reabilitação dos músculos íntimos. E esta falta de conhecimento não se limita apenas para o público em geral, mas aos próprios profissionais da saúde. 

O que é? 

A Fisioterapia Pélvica é a área da Fisioterapia que atua na prevenção e reabilitação das disfunções que acometem a região do assoalho pélvico, feminino e masculino, de crianças, adultos e do idosos. 

O que trata? 

De maneira geral a Fisioterapia Pélvica atua na prevenção das Disfunções do Assoalho Pélvico e no tratamento da: Incontinência Urinária, fecal e de flatos; Constipação (e impactos negativos dela no AP); Disfunções sexuais femininas (vaginismo, atrofia do canal vaginal) e masculinas (disfunção erétil); Preparação da mulher para gestação e parto; área pediátrica no tratamento de escapes urinários diurnos e enurese (perda involuntaria de urina que ocorre durante o sono).  Existe ainda o tratamento para mulheres com endometriose, sexualidade masculina… é uma área muito abrangente!

Como são os exercícios? 

Os exercícios são realizados especificamente na região íntima, de maneira treinar dentro da necessidade observada na avaliação funcional do Assoalho Pélvico. Da mesma maneira que tratamento o joelho quando está com dor, tocando e direcionando o exercício, realizamos um treino específico na região íntima.

Prevenção e auto conhecimento? 

Além do tratamento das disfunções citadas, o Fisioterapeuta Pélvico atenta-se com a orientação quanto aos cuidados preventivos e auto-conhecimento da região íntima. Conhecendo o que é normal fica muito mais fácil identificar quando algo está errado. A prevenção é sempre a melhor alternativa. 

Trabalho em equipe. 

É imprensidível que o Fisioterapeuta Pélvico relize um trabalho em conjunto com o urologista, ginecologista, coloproctologista, nefrologista, pediatra, psicólogo, nutricionista, enfermeiro, T.O dependendo do caso apresentado. Uma equipe multiprofissional trará resultados mais completos.

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Perda de xixi? Conheça as causas

Muito comum , porém não deve ser considerada normal, a #incontinenciaurinária pode acometer a mulher em todas as fases da vida.

A perda de urina involuntária, seja ela na forma de pequenos escapes (gotinhas de #xixi na calcinha), moderados (perda de urina em jatos) ou severos (estes sim quando a mulher perde toda urina) causa impacto social além de higiênico, diminuindo a #qualidadedevida dessas mulheres.

✅Por que ela ocorre? 

Alterações hormonais, presentes no período gestacional e pós parto, a #menopausa e a sobrecarga causadas por atividades físicas de alto impacto 🏋️‍♂️(#Crossfit , #jump e #corrida) e também a gestação e/ou parto por via vaginal são situações que podem provocar a incontinência urinária.

✅Como tratar?

Existem vários tipos de tratamento que dependem da fase de vida, do tipo de incontinência e severidade do quadro.

Em alguns casos o melhor tratamento a ser realizado é o cirúrgico, porém atualmente tem-se apostado cada vez nos resultados obtidos pelas #FisioterapiaPelvica . Em alguns casos e quando a Fisioterapia é realizada por um profissional habilitado e com experiência na área os resultados são excelentes.

✅Existe prevenção? 

Sim! Existem exercícios que fortalecem a musculatura do assoalho pélvico e ajudam prevenir a incontinência urinária. São exercícios direcionados a esta musculatura podendo ter como auxílio os #conesvaginais por exemplo, nas fases mais avançadas do treino.

E você mulher, já exercita seu períneo? Quanto antes tivermos esta consciência muito melhor será nossa relação com esta musculatura tão importante. Os exercícios ajudam na prevenção das disfunções do assoalho pélvico e alem disto, ajudam na melhora das função sexual feminina 😏Vale super a pena não é?

#ginecologia #urologia #sexualidade #empoderamentofeminino #santos013 

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VERDADE ou MITO: Incontinência Urinária

A musculatura do assoalho pélvico é um importante grupo muscular responsável por funções como a continência urinária e fecal ao se contrair; contribui para a sustentação dos órgãos pélvicos; seu relaxamento permite o esvaziamento intestinal/miccional, além de ser via de parto. 

Sempre quando eu participo de eventos ou que coloco novos post por aqui, recebo perguntas sobre o assunto e percebo o quanto ele ainda gera dúvidas. Com isso resolvi escrever algumas verdades e mitos para responder as dúvidas mais comuns. 

  • O pilates e yoga tratam a incontinência urinária (IU).  

MITO. O tratamento para a incontinência urinária se da através de exercícios que são direcionados e específico realizado na musculatura do #AssoalhoPélvico (AP). A #FisioterapiaPélvica é a área da Fisioterapia que trata as disfunções que acometem esta musculatura.  

  • A #incontinênciaurinária é mais comum na mulher.  

VERDADE. Devido a anatomia feminina, alterações hormonais e #gestação, a mulher sofre sobrecarga no assoalho pélvico e com isso está mais propensa a este sintoma. 

  • A cirurgia é indicada em todos os casos.  

MITO. Existem vários tipos de incontinência urinária, sendo assim o tratamento depende da fase de vida da mulher, do tipo de incontinência e severidade do quadro. Existem casos onde a cirurgia é indicada, mas em outros a Fisioterapia Pélvica é a primeira linha de tratamento. Em alguns tipos de incontinência se faz necessário o uso de medicamentos específicos, sendo importante a avaliação de um #uroginecologista/ #urologista. 

  • É normal ao envelhecer.  

MITO. Não é normal, porém é comum com o passar dos anos. A incontinência urinária pode estar presente em qualquer fase da vida, desde a infância até a idade mais avançada por motivos diferentes que a desencadeiam. Perder urina nunca é normal! Os pequenos escapes, que as vezes acontecem durante uma tosse ou espirro, ao levantar peso ou no exercício da academia, são indicativos de que algo não está bem e se faz necessário atenção e tratamento.  

  • Existe prevenção para a IU.  

VERDADE. Existem exercícios que fortalecem a musculatura do assoalho pélvico e previnem a IU. São exercícios realizados na região e direcionados para esta musculatura, como por exemplo os exercícios de kegel. Mas atenção: é muito importante a supervisão de um profissional qualificado na área de Fisioterapia Pélvica para que você realize os exercícios corretamente. Após uma avaliação você será orientado para realizar o treinamento em casa e fará com mais segurança. 

  • A IU é sempre causada pelo #partonatural. 

MITO. A incontinência Urinária tem várias causas, uma delas é o estresse causado durante o trabalho de parto, mas além disto a sobrecarga que ocorre durante a gestação, os exercícios físicos de impacto (jump, levantamento de peso), multiparidade, e alterações hormonais que ocorrem no #pósparto e #menopausa também podem causar IU. 

  • Exercícios como #Crossfit, #jump e corrida prejudicam o assoalho pélvico.  

VERDADE. Existem estudos científicos que vem estudando a prevalência e incidência das #disfunçõesdoassoalhopélvico relacionados com a prática de exercícios físicos que sobrecarregam essa musculatura. Tem sido observado que eles podem causar a incontinência urinária de esforço. A solução é ter uma atenção especial com o assoalho pélvico da praticante destes exercícios realizando um trabalho preventivo. 

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Xixi? Eu faço depois…

Você conhece alguém que passa horas sem urinar? Por vezes essa pessoa inicia seu dia de trabalho ou vai para escola/faculdade e segura o xixi até o último instante? Este mau hábito é muito comum, mas nem um pouco normal. A correria do dia-a-dia é tão intensa que quando vamos perceber nos “esquecemos” de nossas funções básicas! 

Nossa bexiga é um órgão que tem como principal função armazenar o xixi para que no momento e local ideais possamos esvaziá-la. Porém algumas pessoas ignoram o desejo miccional e postergar a ída ao banheiro para urinar. Este hábito ao longo do tempo pode resultar em infecções urinárias, dificuldades para esvaziar a bexiga totalmente gerando resíduo pós micção e até mesmo escapes de urina. É muito comum crianças que chegam para iniciar tratamento devido queixa de calcinha ou cueca molhada quando chega da escola e quando questiono sobre as micções, geralmente os pais relatam que a criança segura o xixi por muitas horas. 

Em média, devemos urinar cerca de 5 a 8 vezes por dia, tendo intervalos de cerca de 2:30 a 3 horas entre as micções. É claro que isso é diferente entre as pessoas, sendo sempre importante conhecer o caso para fazer a melhor orientação. A realização de um diário miccional de 2 dias auxilia no tratamento para que possam ser feitas adaptações para mudanças nos hábitos diários. 

Algumas dicas que podemos usar em nosso dia-a-dia são: 

  • Aumento da ingesta hídrica: Ao tomar água possibilitamos que nosso corpo fique hidratado e além disso, favorecemos a limpeza de nossas vias urinárias, durante a micção. 
  • Xixi com hora marcada: Por vezes é interessante que criemos uma rotina de micções, pois devido ao hábito de postergar o desejo miccional ocorre a diminuição na percepção de que a bexiga está cheia. Portanto atente-se aos horários que faz xixi. 
  • Relaxe e… urine: É muito importante atenção para que ao urinar façamos o mais relaxado possível, sem realizar força para expulsar a urina, fazendo o “xixi até o final”. A posição sentado, com os pés apoiados no banquinho e corpo inclinado para frente auxilia na boa eliminação! Esta dica eu passo tanto para as crianças quanto para os adultos. 
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