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Fisioterapia pélvica

Bem-estar Sem categoria

Você sabe o que é BIOFEEDBACK?

O Biofeedback é uma das ferramentas utilizadas pelo Fisioterapeuta Pélvico para reabilitar e treinar a musculatura do assoalho pélvico.

Existem dois tipos de Biofeedback: o pressórico ou o de eletromiografia de superfície. Desta forma haverá a possibilidade de escolha do equipamento mais adequado para o paciente.

No pressórico o acesso ao assoalho pélvico poderá ser através de sonda intravaginal ou intraanal. Esta sonda captará a atividade muscular do paciente.

Já o por eletromiografia de superfície, além da possibilidade de utilizar internamente, a atividade muscular poderá ser captada através de eletrodos de superfície, colados no períneo do paciente.

Gestantes, mulheres com vaginismo e crianças podem realizar?

SIM! Ao utilizar com o BF por eletromiografia de superfície estes pacientes poderão realizar o tratamento. 

Quais as Indicações?

  • tratamento das disfunções do assoalho pélvico (incontinência urinária, fecal, de flatos).
  • Treinamento da percepção do assoalho pélvico (disfunção sexual feminina ou masculina, contração paradoxal do puborretal, anismo…).
  • Crianças com disfunção do assoalho pélvico.
  • Gestantes…

Contra-indicações?

A principal contra-indicação do BF são os pacientes não colaborativo (crianças menores de 5 anos, idosos que não sejam lúcidos) 

  • Pacientes que não tenham inervação preservada, pois o aparelho precisa captar a atividade muscular, sendo que o músculo precisa ter uma resposta ativa.

O Biofeedback é uma ferramenta eficaz, simples, de fácil compreensão, que permite ao paciente entender e sentir a MAP. Em conjunto com outras terapias apresenta ótimos resultados no tratamento das disfunções do assoalho pélvico 

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Xixi? Eu faço depois…

Você conhece alguém que passa horas sem urinar? Por vezes essa pessoa inicia seu dia de trabalho ou vai para escola/faculdade e segura o xixi até o último instante? Este mau hábito é muito comum, mas nem um pouco normal. A correria do dia-a-dia é tão intensa que quando vamos perceber nos “esquecemos” de nossas funções básicas! 

Nossa bexiga é um órgão que tem como principal função armazenar o xixi para que no momento e local ideais possamos esvaziá-la. Porém algumas pessoas ignoram o desejo miccional e postergar a ída ao banheiro para urinar. Este hábito ao longo do tempo pode resultar em infecções urinárias, dificuldades para esvaziar a bexiga totalmente gerando resíduo pós micção e até mesmo escapes de urina. É muito comum crianças que chegam para iniciar tratamento devido queixa de calcinha ou cueca molhada quando chega da escola e quando questiono sobre as micções, geralmente os pais relatam que a criança segura o xixi por muitas horas. 

Em média, devemos urinar cerca de 5 a 8 vezes por dia, tendo intervalos de cerca de 2:30 a 3 horas entre as micções. É claro que isso é diferente entre as pessoas, sendo sempre importante conhecer o caso para fazer a melhor orientação. A realização de um diário miccional de 2 dias auxilia no tratamento para que possam ser feitas adaptações para mudanças nos hábitos diários. 

Algumas dicas que podemos usar em nosso dia-a-dia são: 

  • Aumento da ingesta hídrica: Ao tomar água possibilitamos que nosso corpo fique hidratado e além disso, favorecemos a limpeza de nossas vias urinárias, durante a micção. 
  • Xixi com hora marcada: Por vezes é interessante que criemos uma rotina de micções, pois devido ao hábito de postergar o desejo miccional ocorre a diminuição na percepção de que a bexiga está cheia. Portanto atente-se aos horários que faz xixi. 
  • Relaxe e… urine: É muito importante atenção para que ao urinar façamos o mais relaxado possível, sem realizar força para expulsar a urina, fazendo o “xixi até o final”. A posição sentado, com os pés apoiados no banquinho e corpo inclinado para frente auxilia na boa eliminação! Esta dica eu passo tanto para as crianças quanto para os adultos. 
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Foca no Assoalho Pélvico!

Assoalho pélvico (AP) o nome dado para o conjunto de músculos que estāo na regiāo inferior da pelve (estrutura óssea formada pela junçāo dos ossos do quadril), é popularmente conhecido como “períneo”. Esta musculatura tem a importante funçāo de: Continência Urinária, fecal e de flatos; via de parto vaginal; sustentar as vísceras abdominais e pélvicas, além do peso do bebê durante a gestaçāo… Deu pra entender a importância deste grupo muscular? E também a extrema sobrecarga a qual está exposto a todo o momento? 

Muitas mulheres nāo tem boa relaçāo com esta regiāo de seu corpo, sentem-se constrangidas, acham sua vulva feia, além de historicamente serem retraídas quanto ao conhecimento íntimo. Por vezes a repressāo social ou religiosa também podem influenciar na falta de percepçāo corporal. 

Qual a importância do conhecimento de seu AP? 

Além da melhora da funçāo sexual, o cuidado preventivo pode minimizar o impacto sofrido por esta musculatura, reduzindo o risco de Incontinência Urinária, Fecal/flatos. 

Quando devo iniciar os exercícios? 

Algumas mulheres acreditam que só devem começar os exercícios do AP quando chegam na meia idade ou apenas quando idosas. Por vezes neste período as disfunções já estāo presentes e o cuidado tem foco de tratamento e nāo preventivo.  

Como faço para iniciar os exercícios? 

A contraçāo do AP é sentida quando temos a capacidade de “segurar o pum”, realizando o fechamento do canal anal e vaginal. Por mais simples que estes exercícios pareçam é imprescindível a orientaçāo de um Fisioterapeuta especializado em Fisio Pélvica para que sejam traçados objetivos de treino, direcionados e personalizados. Os exercícios sāo realizados na regiāo íntima através de aparelhos específicos. NUNCA realize a contraçāo da AP durante o “xixi”, pois pode propiciar aumento do resíduo miccional. 

Por quanto tempo devo realizá-los? 

Sempre! Da mesma maneira que devemos fazer exercícios para os outros músculos do nosso corpo, precisamos cuidar e trabalhar nosso AP. 

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Pessários: O que são?

No último post abordei o tema #Prolapsos de Órgão Pélvicos (POP) e citei um tipo de tratamento conservador, realizado em consultório médico ou pelo Fisioterapeuta Pélvico (que sejam capacitados neste procedimento), que é o #pessário vaginal. 

Os pessários são dispositivos de silicone que tem diversas formas (indicadas conforme a necessidade e caso do paciente) e são alternativas conservadoras (não cirúrgica) para tratamento do POP, sendo considerado primeira linha de tratamento. São muito comuns nos EUA, porém no Brasil há baixa taxa de indicação médica. 

Em casos onde a cirurgia é contra-indicada (comorbidades, idade avançada e riscos relacionados), em pacientes colaborativas e que participam da terapia são excelente escolha terapêutica. Os POP causam grande impacto na qualidade de vida das mulheres que convivem com esta situação, aos primeiro sintomas converse com seu #ginecologista. 

E aí, você conhece alguém que sofre com POP? É recente ou ela já foi submetida a cirurgia? Conta aqui para ajudar outras mulheres com a mesma queixa! 

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Bexiga Caída: O que é isso?

Popularmente conhecida como “#bexigacaída” ou “#bexigaarriada”, o #prolapso de órgão pélvico (POP) ocorre quando há descida de parede vaginal anterior, posterior ou da cúpula vaginal pelo canal vaginal, por vezes exteriorizando-se. Existem vários tipos diferentes de prolapso de órgãos genitais, com nomes diferentes dependendo dos órgãos envolvidos (bexigauretraútero, intestino e reto) e também existem diferentes graus de gravidade. 

Pode acometer mulheres em qualquer idade, porém são mais comuns com o envelhecimento, sendo os Fatores de risco: multiparidade (várias gestações), parto (vaginal), doenças do colágeno, fatores hereditários, obesidade, menopausa, fumo (aumento da pressão abdominal que gera impacto no assoalho pélvico) e constipação (devido esforço para evacuar).  

Os #POP não geram maiores complicações para a vida da mulher ou risco de morte, porém a presença deles diminui muito a qualidade de vida destas, pois causa desconforto nos graus iniciais, sendo relatado pelas pacientes a sensação de “peso na vagina”, por vezes maior ao final do dia. Outras mulheres que apresentam os graus mais elevados (III e IV), podem evoluir para ulcerações no órgão, com dificuldades para eliminações. 

Quando devo tratar? Aos primeiros sintomas, é interessante informar seu #ginecologista e iniciar tratamento. Inicialmente a mulher relata peso ou presença de “bolinha” dentro do canal vaginal que aparece geralmente ao final do dia. Os graus I e II são tratáveis pela Fisioterapia Pélvica de maneira controlar e evitar evolução através de exercícios direcionado ao Assoalho Pélvico. Existe também o tratamento através do uso de #Pessáriosvaginais, que são dispositivos posicionados dento do canal vaginal para auxiliar no suporte do órgão dentro da vagina. São indicados principalmente nos casos onde o prolapso prejudica a Qualidade de Vida da paciente, e que quando nos graus III e IV a cirurgia é contraindicada ou se a paciente não aceita o procedimento cirúrgico. 

Por isso é muito importante conhecer seu corpo para que nas primeiras alterações possamos iniciar tratamento para minimizar a evolução da situação e resovê-las com menor impacto. Procure sempre seu Ginecologista e questione sobre os #tratamentosconservadores. 

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O Corpo e seus sinais, Parte II: O que posso aprender com meu cocô?

Muitas pessoas tem dificuldade em falar sobre este assunto. Mas você sabia que o cocô diz muito sobre nossa saúde?

O formato das fezes, tamanho e consistência caracterizam o tipo de alimentação que temos e até o quanto estamos nos hidratando.

Fezes ressecadas e que promovem dor durante a evacuação podem indicar esforço evacuatório, hábito que a longo prazo pode causar estresse e sobrecarga no assoalho pélvico. Em alguns casos o excesso de força para evacuar pode levar a formação de hemorróidas ou em casos mais extremos prolapso retal (quando o reto desce pelo ânus, sendo necessária correção cirúrgica).

Por outro lado, fezes amolecidas ou fininhas podem indicar algum tipo de intolerância alimentar ou estreitamento do ânus, situação conhecida como anismo.

Atenção quando a frequência evacuatória: Quantas vezes você faz cocô durante a semana? Faz mais de uma vez por dia? É sempre no mesmo horário? Você percebe que não consegue esvaziar totalmente? Importante sempre pensar em prevenção! Visitar um proctologista de confiança para conversar sobre o assunto é interessante.

E para facilitar a evacuação, uma dica é:

  • Utilizar a posição de cócoras!  

Sente-se confortavelmente, utilize um banquinho/escada para posicionar seus pés sobre ele, para que desta maneira seus joelhos fiquem mais altos que seus quadris, formando um ângulo de 35ºgraus com as pernas. Incline seu corpo para frente e apoie seus cotovelo sobre os joelho. Esta posição permite que sua musculatura do assoalho pélvico se relaxa e assim as fezes sairão mais facilmente.

A Fisioterapia Pélvica é a área da Fisioterapia que trata disfunções do assoalho pélvico, sendo assim técnicas como o balonete anorretal, biofeedback, eletroestimulação podem ser usadas, após boa avaliação muscular e anamnese.

Não posso deixar de citar a importância do acompanhamento com um profissional Nutricionista para auxiliar em adaptações no seu cardápio e também do Psicólogo, pois em alguns casos (muitos deles) o físico é uma resposta do estado emocional.  

Nosso organismo não trabalha isoladamente, sendo assim ao observar alterações e uma abordagem interdisciplinar sempre trará melhores resultados.

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Palestra online sobre Desfralde

Você já se questionou se existe uma idade ideal para o desfralde de seu filho?

O desfralde é um período onde existem muitas dúvidas, questionamentos e também alguns tabus.
Para você papai e mamãe que tem dúvidas sobre o assunto, venha participar de uma palestra sobre o assunto.

Quando?
🗓18/maio – ⏰15h

Onde?
✅ Direto do meu Instagram @Dra.MarianaGato

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