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Intestino: Por que cuidar?

Você já ouviu falar que o intestino é seu segundo cérebro ou sobre a origem da palavra “enfezado”

A explicação vem da presença do segundo maior sistema nervoso do nosso corpo encontrar-se no intestino, sendo ele também responsável pela formação de 80% da serotonina produzida em nosso organismo (hormônio que regula a sensação de bem-estar).   

Para saber que nosso intestino está funcionando bem alguns sinais devem ser observados, como por exemplo a frequência das evacuações e o tipo das fezes que são produzidas.  

A Escala de Bristol é muito utilizada nos consultórios dos proctlogista, gatroenterologistas, nutricionistas e é claro que dos Fisioterapeutas Pélvicos. 

Existe ainda uma associação da enurese (xixi na cama) com a constipação. 

Dicas: 

  • Beba água : Multiplique seu peso pelo numero 35 e o valor obtido usamos como meta de liquido diário. Prefira ingerir o liquido ao longo do dia, evitando após as 18 horas (principalmente se for uma criança enurética ou adulto com nocturia). 
  • Alimentação saudável: Coma fibras, verduras, legumes, frutas com frequência diária, para que seu cocô fique lindo. 
  • Pratique atividade física: A OMS orienta a prática de exercicios fisicos leve ou moderado diariamente por 22 minutos (150 semanais) para redução do risco de hipertensão, doenças cardíacas, e no “combo” ajudamos nosso intestino. 

Quando nosso intestino funciona bem, tudo funciona bem! 

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“Anismo”: O que é isso?

Este “termo” causa curiosidade, mas anismo ou dissinergia do assoalho pélvico é quando ocorre uma contração paradoxal ou relaxamento inadequado da musculatura do assoalho pélvico durante o momento que vamos “fazer cocô”.  

Geralmente as pessoas que sofrem com esta disfunção também são constipados. Vários fatores influenciam na formação do bolo fecal e quando associados com esta dificuldade do relaxamento eficaz do assoalho pélvico pode gerar mais problemas. Por isso precisamos observar fatores físicos, mas também a melhora dos hábitos alimentares. 

Sinais de alerta? 

Fezes finas ou que não tenham bom calibre, fezes tipo “cocô de cabrito”, dor durante a evacuação, utilização frequente de laxantes. Nos casos mais graves, o indivíduo pode apresentar prolapso do reto (devido ao intenso e crônico esforço realizado). 

Quando devo tratar? 

O quanto antes! Se você percebe dificuldades relacionadas com constipação procuro um nutricionista. Já no aspecto físico e importante uma avaliação médica realizada pelo proctologista que poderá avaliar teu caso, pedir exames e encaminhá-lo para a Fisioterapia pélvica. 

Qual é o tratamento? 

Após a avaliação da musculatura do assoalho pélvico, além da dinâmica pélvica e respiratória, serão selecionadas as técnicas mais adequadas para o caso. Amplamente difundido, o biofeedback vem apresentando excelentes resultados. Por meio deste aparelho o Fisioterapeuta Pélvico consegue auxiliar o paciente na melhora da atividade desta musculatura, promovendo e treinando principalmente o relaxamento. 

Quais os riscos? 

Como principal risco podemos citar hemorróidas e nos casos mais avançados o prolapso de órgãos pélvicos. O esforço ou a pressão realizada de maneira errada, pode sobrecarregar estas estruturas e evoluir para problemas mais graves e que podem repercutir na necessidade cirúrgica. 

O que posso fazer em casa? 

  • Horário para evacuar e não postergar o desejo evacuatório; 
  • Hábitos alimentares e aumento da ingesta hídrica (procure um Nutricionista para melhores resultados); 
  • Prática regular de exercícios físicos; 
  • Posicionamento ideal para evacuar: Utilizando um banco ou apoio para os pés, afastando seus pés e joelhos, mantendo um bom posicionamento postural (coluna ereta). 

Ressalto que estas são orientações gerais e não substituem uma avaliação completa.

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Criança faz Fisio Pélvica?

Sim ! Algumas crianças precisam fazer tratamento oferecido pelo Fisioterapeuta Pélvico. Mas é estranho pensar né? Por que associamos disfunções do Assoalho Pélvico com o envelhecimento, pós operatório, período gestacional … Mas algumas crianças podem ter disfunções do trato urinário inferior e coloproctológicas.

  • Quais são estas disfunções?

Geralmente dos 2 aos 5 anos ocorre a maturação das funções esfincterianas, sendo assim a criança conquista o controle de segurar o xixi e as fezes. Em alguns casos, devido a vários fatores, podem ocorrer dificuldades neste processo levando aos escapes diurnos de urina, enurese (perda de xixi durante o sono), postergação da micção (quando a criança segura o xixi até o limite, podendo ter escapes), escapes fecais e constipação intestinal. 

  • Como é feito o tratamento?

Existem aparelhos e técnicas direcionados para o tratamento em pediatria. O Biofeedback é um aparelho amplamente utilizado em crianças, porém vale ressaltar que utilizamos por Eletromiografia de Superfície, diferentemente do utilizado em adultos. A eletroestimulação parassacral é outra técnica que vem sido comprovada em diversos estudos sobre o tema. Além destes equipamentos, são realizados exercícios que visam coordenação e controle de tronco, musculatura estabilizadora, que cada vez mais tem se mostrado eficazes no tratamento destas crianças. 

  • É doloroso?

Não! O tratamento em pediatria não é invasivo, muito menos gera dor. A terapia quando realizada com crianças é lúdica, para que facilite a colaboração destes com a terapia. 

  • Vale lembrar que é necessária avaliação prévia para ponderar o tipo de tratamento mais adequado. Ao observar sintomas converse com o pediatra de seu filho para ponderar a necessidade de levá-lo ao urologista e nefrologista pediátricos. Eles poderão te  auxiliar e indicar a Fisioterapia Pélvica além de outros profissionais na área da saúde, como o Psicólogo, nutricionista e T.O. para melhora do quadro de seu filho.
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Você sabe o que é BIOFEEDBACK?

O Biofeedback é uma das ferramentas utilizadas pelo Fisioterapeuta Pélvico para reabilitar e treinar a musculatura do assoalho pélvico.

Existem dois tipos de Biofeedback: o pressórico ou o de eletromiografia de superfície. Desta forma haverá a possibilidade de escolha do equipamento mais adequado para o paciente.

No pressórico o acesso ao assoalho pélvico poderá ser através de sonda intravaginal ou intraanal. Esta sonda captará a atividade muscular do paciente.

Já o por eletromiografia de superfície, além da possibilidade de utilizar internamente, a atividade muscular poderá ser captada através de eletrodos de superfície, colados no períneo do paciente.

Gestantes, mulheres com vaginismo e crianças podem realizar?

SIM! Ao utilizar com o BF por eletromiografia de superfície estes pacientes poderão realizar o tratamento. 

Quais as Indicações?

  • tratamento das disfunções do assoalho pélvico (incontinência urinária, fecal, de flatos).
  • Treinamento da percepção do assoalho pélvico (disfunção sexual feminina ou masculina, contração paradoxal do puborretal, anismo…).
  • Crianças com disfunção do assoalho pélvico.
  • Gestantes…

Contra-indicações?

A principal contra-indicação do BF são os pacientes não colaborativo (crianças menores de 5 anos, idosos que não sejam lúcidos) 

  • Pacientes que não tenham inervação preservada, pois o aparelho precisa captar a atividade muscular, sendo que o músculo precisa ter uma resposta ativa.

O Biofeedback é uma ferramenta eficaz, simples, de fácil compreensão, que permite ao paciente entender e sentir a MAP. Em conjunto com outras terapias apresenta ótimos resultados no tratamento das disfunções do assoalho pélvico 

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O Corpo e seus sinais, Parte II: O que posso aprender com meu cocô?

Muitas pessoas tem dificuldade em falar sobre este assunto. Mas você sabia que o cocô diz muito sobre nossa saúde?

O formato das fezes, tamanho e consistência caracterizam o tipo de alimentação que temos e até o quanto estamos nos hidratando.

Fezes ressecadas e que promovem dor durante a evacuação podem indicar esforço evacuatório, hábito que a longo prazo pode causar estresse e sobrecarga no assoalho pélvico. Em alguns casos o excesso de força para evacuar pode levar a formação de hemorróidas ou em casos mais extremos prolapso retal (quando o reto desce pelo ânus, sendo necessária correção cirúrgica).

Por outro lado, fezes amolecidas ou fininhas podem indicar algum tipo de intolerância alimentar ou estreitamento do ânus, situação conhecida como anismo.

Atenção quando a frequência evacuatória: Quantas vezes você faz cocô durante a semana? Faz mais de uma vez por dia? É sempre no mesmo horário? Você percebe que não consegue esvaziar totalmente? Importante sempre pensar em prevenção! Visitar um proctologista de confiança para conversar sobre o assunto é interessante.

E para facilitar a evacuação, uma dica é:

  • Utilizar a posição de cócoras!  

Sente-se confortavelmente, utilize um banquinho/escada para posicionar seus pés sobre ele, para que desta maneira seus joelhos fiquem mais altos que seus quadris, formando um ângulo de 35ºgraus com as pernas. Incline seu corpo para frente e apoie seus cotovelo sobre os joelho. Esta posição permite que sua musculatura do assoalho pélvico se relaxa e assim as fezes sairão mais facilmente.

A Fisioterapia Pélvica é a área da Fisioterapia que trata disfunções do assoalho pélvico, sendo assim técnicas como o balonete anorretal, biofeedback, eletroestimulação podem ser usadas, após boa avaliação muscular e anamnese.

Não posso deixar de citar a importância do acompanhamento com um profissional Nutricionista para auxiliar em adaptações no seu cardápio e também do Psicólogo, pois em alguns casos (muitos deles) o físico é uma resposta do estado emocional.  

Nosso organismo não trabalha isoladamente, sendo assim ao observar alterações e uma abordagem interdisciplinar sempre trará melhores resultados.

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