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Fisioterapia Pélvica

Sexualidade: Na Terceira Idade

Com o passar dos anos podemos observar mudanças em vários aspectos de nossas vidas. E a sexualidade não é diferente. Algumas alterações são fisiológicas e esperadas para este período, porém outras podem ser minimizadas com técnicas da Fisioterapia Pélvica, trazendo melhora na qualidade de vida e sexual.

Mulheres 

  • Algumas mulheres percebem diminuição da lubrificação que pode gerar dor durante a relação sexual ou sentem flacidez da musculatura íntima. Importante conversar com o ginecologista desde o período de climatério e menopausa para ponderar a necessidade de reposição hormonal.
  • Dilatadores e acessórios como vibrador podem ser utilizados para auxiliar, caso exista desconforto durante a relação sexual. 
  • Os exercícios íntimos orientados por um profissional especializado na área, trará resultados para melhora da força da musculatura íntima auxiliando na prevenção de Incontinência urinária, melhora da sexualidade e orgasmo.

Homens

  • Podem observar alterações em sua sexualidade podendo perceber dificuldade em conseguir/ manter ereção, alterações na libido ou deformidade peniana como ocorre na Doença de Peyronie.
  • Importante uma avaliação do urologista para ponderar o tratamento mais indicado, adequar mudanças no estilo de vida e diminuir o nível de estresse que pode ser fator de risco.
  • Em alguns casos, após avaliação detalhada, alguns homens podem ser beneficiados com a Fisioterapia Pélvica através de técnicas como exercícios íntimos, Biofeedback e eletroestimulação.
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Fisioterapia Pélvica: O que é?

Várias vezes percebi olhares (e ouvidos curiosos) quando falo que sou Fisioterapeuta Pélvica. Acredito que primeiramente na mente de algumas pessoas a Fisioterapia se resume em pilates e exercícios com pesinho e bola. Algumas pessoas conhecem a Fisio Neurológica e na área desportiva, mas poucas ouviram falar na Fisio para prevenção e reabilitação dos músculos íntimos. E esta falta de conhecimento não se limita apenas para o público em geral, mas aos próprios profissionais da saúde. 

O que é? 

A Fisioterapia Pélvica é a área da Fisioterapia que atua na prevenção e reabilitação das disfunções que acometem a região do assoalho pélvico, feminino e masculino, de crianças, adultos e do idosos. 

O que trata? 

De maneira geral a Fisioterapia Pélvica atua na prevenção das Disfunções do Assoalho Pélvico e no tratamento da: Incontinência Urinária, fecal e de flatos; Constipação (e impactos negativos dela no AP); Disfunções sexuais femininas (vaginismo, atrofia do canal vaginal) e masculinas (disfunção erétil); Preparação da mulher para gestação e parto; área pediátrica no tratamento de escapes urinários diurnos e enurese (perda involuntaria de urina que ocorre durante o sono).  Existe ainda o tratamento para mulheres com endometriose, sexualidade masculina… é uma área muito abrangente!

Como são os exercícios? 

Os exercícios são realizados especificamente na região íntima, de maneira treinar dentro da necessidade observada na avaliação funcional do Assoalho Pélvico. Da mesma maneira que tratamento o joelho quando está com dor, tocando e direcionando o exercício, realizamos um treino específico na região íntima.

Prevenção e auto conhecimento? 

Além do tratamento das disfunções citadas, o Fisioterapeuta Pélvico atenta-se com a orientação quanto aos cuidados preventivos e auto-conhecimento da região íntima. Conhecendo o que é normal fica muito mais fácil identificar quando algo está errado. A prevenção é sempre a melhor alternativa. 

Trabalho em equipe. 

É imprensidível que o Fisioterapeuta Pélvico relize um trabalho em conjunto com o urologista, ginecologista, coloproctologista, nefrologista, pediatra, psicólogo, nutricionista, enfermeiro, T.O dependendo do caso apresentado. Uma equipe multiprofissional trará resultados mais completos.

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Bexiga Caída: O que é isso?

Popularmente conhecida como “#bexigacaída” ou “#bexigaarriada”, o #prolapso de órgão pélvico (POP) ocorre quando há descida de parede vaginal anterior, posterior ou da cúpula vaginal pelo canal vaginal, por vezes exteriorizando-se. Existem vários tipos diferentes de prolapso de órgãos genitais, com nomes diferentes dependendo dos órgãos envolvidos (bexigauretraútero, intestino e reto) e também existem diferentes graus de gravidade. 

Pode acometer mulheres em qualquer idade, porém são mais comuns com o envelhecimento, sendo os Fatores de risco: multiparidade (várias gestações), parto (vaginal), doenças do colágeno, fatores hereditários, obesidade, menopausa, fumo (aumento da pressão abdominal que gera impacto no assoalho pélvico) e constipação (devido esforço para evacuar).  

Os #POP não geram maiores complicações para a vida da mulher ou risco de morte, porém a presença deles diminui muito a qualidade de vida destas, pois causa desconforto nos graus iniciais, sendo relatado pelas pacientes a sensação de “peso na vagina”, por vezes maior ao final do dia. Outras mulheres que apresentam os graus mais elevados (III e IV), podem evoluir para ulcerações no órgão, com dificuldades para eliminações. 

Quando devo tratar? Aos primeiros sintomas, é interessante informar seu #ginecologista e iniciar tratamento. Inicialmente a mulher relata peso ou presença de “bolinha” dentro do canal vaginal que aparece geralmente ao final do dia. Os graus I e II são tratáveis pela Fisioterapia Pélvica de maneira controlar e evitar evolução através de exercícios direcionado ao Assoalho Pélvico. Existe também o tratamento através do uso de #Pessáriosvaginais, que são dispositivos posicionados dento do canal vaginal para auxiliar no suporte do órgão dentro da vagina. São indicados principalmente nos casos onde o prolapso prejudica a Qualidade de Vida da paciente, e que quando nos graus III e IV a cirurgia é contraindicada ou se a paciente não aceita o procedimento cirúrgico. 

Por isso é muito importante conhecer seu corpo para que nas primeiras alterações possamos iniciar tratamento para minimizar a evolução da situação e resovê-las com menor impacto. Procure sempre seu Ginecologista e questione sobre os #tratamentosconservadores. 

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