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Dia dos Namorados: Dicas

Dia dos namorados chegando e hoje vou te dar algumas dicas práticas. 

Autoconhecimento: Essencial para melhorar sua sexualidade e prazer. A mulher que se conhece ajuda sua parceria a conhecê-la também, para que tenham uma relação ainda melhor. Busque imagens sobre a anatomia íntima e leia sobre o assunto (sempre buscando conteúdos confiáveis).

Ponto G: A busca pelo famoso ponto G pode causar preocupação para alguns casais. Pesquisas atuais tem mostrado que ele é uma região do clitóris, quando estimulado internamente.

Clitóris: A região visível é apenas a “ponta do iceberg” pois ele tem “perninhas/bracinhos” que estão internos, por trás do canal vaginal feminino (a grosso modo para que você possa entender). O clitóris é o órgão do prazer feminino e tem mais de 8 mil terminações nervosas.

Romantismo: Indispensável no relacionamento e uma mão de via dupla. Homem gosta de romantismo e mulher gosta de romantismo. Porém cada um tem sua maneira de expressar. Sendo assim faça aquele agrado que seu parceiro/a gosta. 

Conversa: A partir dela você poderá conhecer melhor seu parceiro/a. Muitas mulheres reclamam da falta de interação com sua parceria, porém a comunicação é a chave do sucesso. Inclusive para o entendimento sexual do casal. 

Acessórios: Cada vez mais as pessoas tem se permitido utilização de “brinquedos eróticos” que acrescentam na vida a dois. Géis lubrificantes, óleos, vibradores, estimuladores para clitóris, anéis penianos são alguns exemplos do que pode ser utilizado. Sempre lembrando do respeito mútuo. 

Não generalize: A sexualidade é diferente entre casais, cada casal buscará seu ajuste.  

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Dê um “UP” em sua Sexualidade

Vamos falar sobre esta temática super importante que é a sexualidade.   

E a sexualidade  não é apenas importante, ela é essencial para nossa qualidade de vida. A sexualidade não se resume ao ato sexual, mas abrange nossa conexão com nosso corpo. Ela começa no auto-cuidado com nossa região íntima, o auto conhecimento e entendimento do que nos da prazer. Outro ponto importante é ter uma boa conversa com seu parceiro/a para que você consigam se entender quanto ao que gostam e como conseguem se satisfazer mutuamente. 

Cada vez mais estudos vem mostrando e enfatizando a importância do orgasmo feminino, quebrando paradigmas como sobre a “obrigatoriedade” de algumas pessoas quanto ao orgasmo durante a penetração.  

Atualmente temos mais conhecimento sobre o clitóris, órgão sexual feminino (análogo ao pênis), repleto de terminações nervosas,  que por vezes é tão esquecido… 

Mas como posso melhorar? 

  • Exercícios Íntimos: A boa e velha ativação dos músculos do assoalho pélvico (percebida quanto realizamos a manobra de “segurar o pum”) é uma maneira de treinar estes músculos. Tenho um post aqui no IG explicando melhor sobre o assunto. Atualmente existem aplicativos que auxiliam na prática realizar os exercícios íntimos em casa, porém sempre importante ressaltar que para inicia-los o ideal é realizar uma avaliação com um Fisioterapeuta Pélvico.
  • Movimentos de quadril: Nosso quadril precisa de mobilidade! Toda paciente que passa em consulta comigo, escuta a minha velha piadinha da “dança do ventre”. A mobilidade nos auxilia na melhor percepção da região íntima.
  • Acessórios: Vibradores, cones vaginais, exercitador para o assoalho pélvico, bolinhas de ben-wa… Fique atenta/o que em breve vou explicar mais para vocês. 
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Teleatendimento

Em meio à crise em saúde relacionada ao covid-19, o Conselho de Fisioterapia em caráter excepcional permitiu a realização do teleatendimento. Desta maneira, para o acompanhamento dos pacientes a distância quanto para orientação inicial em novas consultas.

Esta é uma alternativa em meio a atual situação em que nos encontramos. Se você quer saber mais sobre esta modalidade de atendimento, entre em contato comigo, farei agendamento por direct ou WhatsApp, realizando atendimento por vídeo chamada.

Fisioterapeuta Mariana Gato Silva Lessa, Crefito 3: 176414

Pós graduada em Fisioterapia Pélvica e Dermatofuncional 

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Vaginismo… Existe tratamento?

Vaginismo é o nome dado a contração involuntária dos músculos do assoalho pélvico que impede, total ou parcialmente, a penetração na vagina, impossibilitando a relação sexual. É um tipo de disfunção sexual feminina (DSF). Mas não está relacionado apenas com a sexualidade, ele também traz prejuízos à saúde dificultando ou impedindo a mulher de realizar exames ginecológicos de rotina, fazer uso do absorvente interno ou toque do próprio dedo em sua genitália.

Qual é a causa?  

Existem vários fatores que podem causar o vaginismo como por exemplo o abuso físico ou sexual, procedimentos médicos que foram traumáricos, dor durante a tentativa ou primeira relação sexual,  medo de engravidar, religião radical. Classificamos o vaginismo em primário, quando a mulher nunca conseguiu ter penetração vaginal, e secundário quando a mulher conseguia ser penetrada porém em algum momento de sua vida iniciou bloqueio. O que por vezes intriga a mulher é que ela apresenta desejo, excitação e orgasmo, tem lubrificação normal mas não conseguem realizar o coito. 

Qual é o tratamento?

O acompanhamento ginecológico, de preferência com um ginecologista que tenha ênfase em sexualidade é muito importante principalmente num primeiro momento para diagnosticar o caso e orientar a mulher.  

A atuação do psicólogo é importante pois em alguns casos, como citado cima,  o histórico de abuso sexual ou algum outro trauma relacionado a sexualidade. Quebrar alguns tabus é muito importante, além da educação em saúde sexual ser peça chave é fundamental em todo processo. 

Atualmente tem-se falado muito sobre a atuação de uma área especifica da Fisioterapia , chamada Fisioterapia Pélvica. E não fica só no discurso não: existem inúmeros artigos científicos que vem mostrado a importância da atuação da fisio pélvica no tratamento do vaginismo. 

Como funciona a Fisio Pélvica? 

No consultório eu percebo que muitas mulheres chegam com medo durante a consulta, mas sempre gosto de explicar que o problema não está só no assoalho pélvico tenso, existem músculos internos de coxa, glúteo, abdômen que também influenciam na dinâmica da pelve e precisam ser trabalhados.  

Como ferramentas podemos citar a cinesioterapia com ênfase nos movimentos de quadril, alongamentos e liberações miofasciais; associados a melhora da dinâmica Respiratoria pois muitas mulheres (pasmem) não sabem respirar direito (é isso não é uma exclusividade das mulheres não…); uso dos dilatadores vaginais (os mais famosos, mas que sozinhos não conseguem resolver o problema); o queridinho da Fisio Pélvica Biofeedback (sendo que neste casos não é interno e sim por eletrodos de superfície colados externamente, na vulva). 

Fundamental saber que …  

VAGINISMO TEM TRATAMENTO E CURA!! Se você conhece alguém que sofre com o vaginismo ou se você sofre com ele, busque orientação com profissional qualificado! Cada caso é um caso e é necessário avaliar todo conjunto de informações para chegar a meta de tratamento. O que não dá é ficar sofrendo por anos ou deixar de curtir sua sexualidade com qualidade… SENTIR NA RELAÇÃO NUNCA É NORMAL 

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Você sabe o que é BIOFEEDBACK?

O Biofeedback é uma das ferramentas utilizadas pelo Fisioterapeuta Pélvico para reabilitar e treinar a musculatura do assoalho pélvico.

Existem dois tipos de Biofeedback: o pressórico ou o de eletromiografia de superfície. Desta forma haverá a possibilidade de escolha do equipamento mais adequado para o paciente.

No pressórico o acesso ao assoalho pélvico poderá ser através de sonda intravaginal ou intraanal. Esta sonda captará a atividade muscular do paciente.

Já o por eletromiografia de superfície, além da possibilidade de utilizar internamente, a atividade muscular poderá ser captada através de eletrodos de superfície, colados no períneo do paciente.

Gestantes, mulheres com vaginismo e crianças podem realizar?

SIM! Ao utilizar com o BF por eletromiografia de superfície estes pacientes poderão realizar o tratamento. 

Quais as Indicações?

  • tratamento das disfunções do assoalho pélvico (incontinência urinária, fecal, de flatos).
  • Treinamento da percepção do assoalho pélvico (disfunção sexual feminina ou masculina, contração paradoxal do puborretal, anismo…).
  • Crianças com disfunção do assoalho pélvico.
  • Gestantes…

Contra-indicações?

A principal contra-indicação do BF são os pacientes não colaborativo (crianças menores de 5 anos, idosos que não sejam lúcidos) 

  • Pacientes que não tenham inervação preservada, pois o aparelho precisa captar a atividade muscular, sendo que o músculo precisa ter uma resposta ativa.

O Biofeedback é uma ferramenta eficaz, simples, de fácil compreensão, que permite ao paciente entender e sentir a MAP. Em conjunto com outras terapias apresenta ótimos resultados no tratamento das disfunções do assoalho pélvico 

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